02/06/2018

Golden Down / Aurora Dourada - Graus e Ensinamentos


Rosacruz da Ordem Hermética




INTRODUÇÃO


A Golden Dawn foi, sem dúvida, a mais poderosa sociedade secreta iniciática que se tem conhecimento, e a segunda sociedade ocultista mais importante da segunda metade do século XVIII (a primeira foi a Sociedade Teosófica de H.P. Blavatsky), a Ordem da Aurora Dourada (Golden Dawn), era muito menor que a Sociedade Teosófica, e nunca chegou a contar com mais de 300 membros em um mesmo período, mas sua influência foi muito maior que a sugerida pelo número de seus afiliados.

Fundada três anos antes da morte de Helena Blavatsky, a nova organização foi estabelecida, pelo menos em parte, como uma reação ocidental ao orientalismo da Sociedade Teosófica. Apesar de envolta em mantos egípcios, a Aurora Dourada tinha escoras greco-romanas e evocava a fraternidade cristã dos rosa-cruzes. Todos seus membros fundadores eram, com efeito, rosa-cruzes e maçons.

Surgida na Inglaterra em 1888 por quatro membros da S.R.I.A. (Societas Rosecruciana in Anglia), desapareceu pouco menos de 30 anos depois de criada, dilacerada por disputas de poder. Entretanto, vários magos iniciados pela Ordem - entre eles, o famoso Aleister Crowley. Mas seus magos polinizaram sua tradição por todo mundo; ainda pode ser encontrada através de novas linhagens, mas não mais sob a estrutura original.

Foi uma das Ordens precursoras do renascimento do paganismo no fim do séc. XIX e inicio do séc. XX, influenciando muito dos sistemas de estudo de Ocultismo e Magia atualmente, responsável por divulgar no ocidente uma síntese de vários sistemas mágicos até então isolados, como a Cabala, a Magia Sagrada de Abramelin, o Tarô, os grimordios de Salomão, a magia Enoquiana de John Dee e Edward Kelly, o sistema Rosa-Cruz, os Tattwas, a Astrologia, a Alquimia etc. Muito mais em conseqüência de traições dos votos de sigilo de seus membros (notadamente Crawley e Regardie). 

Societas Rosicruciana in Anglia (S.R.I.A.) - A Societas Rosicruciana in Anglia foi fundada em 1867 e derivada da S.R.I.S. (Societas Rosicruciana in Scotia, a primeira Societas Rosicruciana, fundada na Escócia) seguinda da admissão de William James Hughan e Robert Wentworth Little naquela ordem. Os dois avançaram rapidamente na Escócia e ganharam a patente para foram a Sociedade na Inglaterra. A primeira formação ocorreu em 1º de junho de 1867 em Aldermanbury, Londres, como Frater Little eleito Supremo Magus. Não confundir a S.R.I.A. em Londres com a atual S.R.I.A. nos Estados Unidos. 



O Sistema da Golden Dawn

A principal proposta da Ordem Hermética da Aurora Dourada era colocar em prática os Rituais e Ensinamentos da Magia, fortemente influenciados pelos textos de John Dee, Eliphas Levi e Francis Barret, entre outros.

Do material publicado pela Ordem, o mais polêmico de todos foi a tradução do livro "A Magia Sagrada de Abramerlin", com o original encontrado em Paris, datando de 1458. Também merece destaque a publicação da “Clavícula de Salomão”, o Rei bíblico, uma cartilha que instruía os magos a usarem roupas peculiares e a empregar figuras geométricas, espadas, varinhas de condão e cantilenas que levavam horas para ser entoadas. [Clavícula = pequena chave]. Destaca-se também a obra “Kaballa Denudata”, escrita por Mathers.

Muito do conhecimento válido sobre a magia cerimonial ocidental foi desenvolvido ou compilado de outras fontes pela Golden Dawn original ou por um dos seus grupos descendentes. 

O sistema da Golden Dawn era eminentemente simbólico e sintético, o que levou à necessidade de alicerçar este discurso numa linguagem que fosse equidistante dos sistemas ocultistas preexistentes. A linguagem do Tarot serviu para esse propósito.

"A Magia Sagrada de Abramerlin" - O suposto original hebraico de dita obra e a cópia manuscrita em francês estão conservados na Biblioteca do Arsenal de Paris. Ao que consta, foi escrito por Abrahan Merlin, que teria vivido cem anos (entre 1362 e 1462), tendo acesso a todos os conhecimentos secretos de magia, que teria adquirido de seu pai, conhecido por Simão, o Mago. O livro descreve uma cerimônia que promete possibilitar ao seu praticante conhecer e conversar com o seu anjo da guarda.

“Clavícula de Salomão” - O grimório contém uma coleção de 36 pantáculos (não confundir com pentáculos) que possibilitariam uma ligação entre o plano físico e os planos sutis, além de descrever minuciosamente os materiais, correspondências simbólicas, instrumentos e procedimentos utilizados na magia cerimonial, ensina uma série de cerimônias mágicas para diferentes objetivos.
Os textos teriam a sua inspiração em ensinamentos cabalísticos e talmúdicos. Considerado o primeiro manual de Magia Cerimonial escrito no Ocidente, o livro apareceu originalmente no Império Bizantino, no século XII da Era Cristã, e logo tornou-se conhecido em toda a Europa. Existem diversas versões da Chave de Salomão, em várias traduções, com menores ou maiores variações de conteúdo entre elas, sendo que a maioria dos manuscritos originais datam dos séculos XVI e XVII, entretanto, há uma versão em grego datada do século XV. No século XIX, grandes magos da França e da Inglaterra resgataram a obra, utilizando para isso edições do século XV, preservadas nas Bibliotecas de Londres e de Paris.



O Hexagrama



GRAUS

Para se ter ideia do caminho místico que um membro da Aurora Dourada devia percorrer, é importante saber que toda sociedade oculta possui um conjunto de metas (ou ideais) representado por uma simbologia, e que o processo de domínio dessa simbologia é demarcado por uma série de graus, tendo cada um seu próprio Ritual.

O aspirante a membro da Aurora Dourada era admitido na condição de Neófito, na qual permanecia por algum tempo, recebendo ensinamentos básicos e sendo avaliado pelas autoridades da Ordem. Uma vez aceito, ele ingressava no Primeiro Grau, iniciando sua jornada de aprendizagem.

Os quatro primeiros graus constituíam o Círculo Externo da Ordem ou Primeira Ordem:
Zelator 1°=10°
Theoricus 2°=9°
Practicus 3°=8°
Philosophus 4°=7°

Ao completar o grau de Philosophus, o membro habilitava-se a ingressar no Círculo Interno ou Segunda Ordem que, a partir de 1892, tornou-se a Ordem da Rosa de Rubi e da Cruz de Ouro (Ordo Rosae Rubeae et Aureaue Crucis). Após passar pelo grau intermediário de Senhor dos Caminhos, no Portal da Cripta dos Adeptos (onde esperaria durante nove meses), o aspirante estava preparado para sua caminhada pelos graus do Círculo Interno:
Adeptus Minor 5°=6°
Adeptus Major 6°=5°
Adeptus Exemptus 7°=4°

Embora, teoricamente, o caminhante pudesse atingir o:
7°, o grau de Adeptus Minor era o máximo que qualquer membro conseguiria chegar. 
O 6° era, na prática, reservado aos fundadores da Ordem, enquanto no 7° estariam três Chefes Secretos, só conhecidos pelos seus lemas em Latim.

Havia ainda um Terceiro Círculo, ocupado por Chefes ainda mais Secretos, que, supunha-se, existiam apenas no Plano astral. Nesse Círculo cabiam três graus:
Magister Templi 8°=3°
Magus 9°=2°
Ipsissimus 10°=1°

O conjunto de graus da Ordem, numerados do 10° ao 1° em ordem decrescente, referia-se aos dez sephiroth (emanações do Divino) na Árvore da Vida cabalística, com a adição do grau Neófito 0°=0°.

Sobre os graus, a Golden Dawn divide-se em A Segunda Ordem, e sobre esta nada se fala externamente, somente encontram-se documentos sobre rituais, lições e afins do grau de Adeptus Minor 5º=6°, o primeiro grau da Segunda Ordem.

No entanto há a chamada Primeira Ordem, que compreende cinco graus: Neófito, Zelator, Theoricus, Practicus e Phiolosophus. Todos relacionados à Árvore da Vida.

O Neófito (semelhante ao Probacionista da Astrvm Argentvm) estaria em um período unicamente de provas para mostrar-se merecedor do ingresso na Ordem. O Zelator estaria na Sephirah de Malkhut, o Theoricus em Yesod, o Practicus em Hod e o Philosophus em Netzach.

Após tais graus há a Cripta dos Adeptos, bem como na Árvore da Vida há o Véu de Paroketh. E é somente aí que o conteúdo mais prático da Ordem será mostrado, pois até então era mínima parte não-teórica, após a Cripta é que há o início da Segunda Ordem.

A Grade de Estudos era bastante exigente em relação ao estudante, que, para passar de um Grau a outro necessitava provar seu domínio do Grau ao qual estava preste a abandonar.

17/02/2018

Chakras - Centros Psíquicos do Corpo



A Terra, além de gerar um campo eletromagnético, possui uma energia interna chamada energia telúrica. Da mesma forma que um imã forma linhas de força na Terra, por causa da interação das linhas telúricas com as linhas magnéticas, temos as LINHAS DE LEY.
Novamente, de acordo com Hermes Trimegistro, “Tudo o que está em cima é igual ao que está em baixo”. Desta maneira, o ser humano, por seu metabolismo, também pode ser considerado um corpo energético. Na realidade, todas as suas ações, desde o modo de se deslocar (que produz som) até seus pensamentos produzem vibrações. E as linhas de Ley no ser humano são as linhas energéticas e os pontos de acupuntura, tão conhecidos pelos orientais.
E, da mesma maneira que imãs se atraem e se repelem de acordo com suas polaridades, pessoas se atraem ou se repelem de acordo com suas emanações, mas isto é feito em um plano mais sutil das nossas dimensões.
Os chakras ou Centros Psíquicos são o equivalente etéreo das glândulas. Da mesma maneira como as glândulas regulam a produção de certas substâncias necessárias para a sobrevivência de nosso corpo físico, os chakras regulam a absorção e a distribuição destas energias dentro do nosso corpo astral (que nada mais é do que um de nossos sete corpos, ou se preferirem uma linguagem mais científica, um dos corpos que coexistem em nossas dimensões metafísicas). 


Chácras significa literalmente roda ou disco giratório. Seu desenvolvimento varia de indivíduo para indivíduo e seu estudo é muito importante porque nos dá a chave de todos os fenômenos místicos ou metafísicos.
Os chakras são em número de 7 e estão associados a cores, sons, cheiros e tudo mais na nossa escala. Usando uma linguagem simplificada, os chakras são centros captadores e transformadores de Prana. Estas rodas de energia situam-se no segundo dos sete corpos, entre o físico e o astral e possuem contrapartes no físico.


Chakras:

 

Muladhara, Chakra Vermelho, ou Raiz.
 

 
1) Básico (entre órgão genital e ânus):
- Energia de impulsos
- Cor vermelha
- Elemento terra
- olfato
- Vitalidade, impulsos
- Faz andar na vida
- Local onde repousa a kundalini
- Materialistas, nível inferior
- chakra quente, telúrico
- abre a clarividência
- Representação: flor de lótus onde está enrolada a 1ª serpente
 
Situado na base da coluna, este Chakra governa a dimensão física e todos os aspectos sólidos do corpo, mantido pela recepção das energias telúricas distribuídas por esse primeiro Chakra. Ele energiza e fortalece o corpo sendo responsável pelo seu bem-estar físico. É o centro de energia através do qual se experimenta “luta ou fuga”. Exterioriza-se como a glândula supra-renal, governa os rins, a coluna vertebral, sistema de esqueleto, linfa, sistema de eliminação e reprodução e possui vibração de cor vermelha. Possui 4 pétalas, mas normalmente apenas duas estão abertas nos não-iniciados.É o chakra mais sexual de todos, o mais básico e o mais primitivo. É o único que está sempre ativo em todas as pessoas. É o chakra que lida com a força. Ele também é o mais fácil de ser estimulado. É um chakra mais forte nos homens. Nos iniciados, o controle deste chakra lhes dá uma vitalidade sobre-humana, resistência à doenças, saúde de ferro e instintos de autodefesa. 




Svadisthana, chakra laranja ou sexual.


 
 
 
2) Esplênico ou sexual: genital e órgãos excretores: - tato
- Cor laranja
- sexualidade
- Elemento água
- Desequilibrado: pessoa vítima de sentimentos excessivos, contraditórios
- Chakra quente, telúrico
- Representação: meia lua 

O segundo Chakra localiza-se dois dedos abaixo do umbigo. É dominado pela água, a essência da própria vida, Esse chakra é o centro da procriação e por se achar diretamente associado à lua (Yesod), afeta com suas marés emocionais (humor, sentir-se bem). A criatividade e a inspiração de criar começam no segundo chakra. A energia prânica que circula nesse Chakra governa a circulação do sangue e o mantém em bom equilíbrio por todos os fluídos do corpo, igualmente governa os órgãos genitais (ovários e testículos), as atitudes nos relacionamentos, sexo e comportamento sexual, o sentir, reprodução e assimilação. Exterioriza-se como a glândula gônada, glândulas sexuais masculinas e femininas, que encarnam a força vital. Sua cor vibratória é Laranja e possui 6 pétalas.Lida com as forças de SEDUÇÂO e Magnetismo Pessoal, é um chakra feminino.




Manipura, Amarelo ou Plexo Solar.


 
 
3) Umbilical:
- Cor amarela
- Fígado, baço-pâncreas (Ponto PI), sangue, estômago, rim
- visão
- Elemento fogo
- Liberta da dor
- Emoções (medo, expectativa, insegurança).
- Chakra quente, telúrico
- Representação: triângulo eqüilátero invertido 
 
Localizado no centro do abdome, centro de compensação de energia para os outros chakras, o solar funciona como receptor e emissor de energias. Exterioriza, energiza e controla o pâncreas, fígado, baço, estômago, vesícula, intestino grosso e até certo ponto o intestino delgado. Governa a liberdade, poder, controle, autodefinição, intelecto, aceitação e visão. A cor vibratória é o amarelo. O plexo solar é a sede do fogo no interior do corpo. Ele assume aqui importância particular, porque é também a sede dos medos, das angústias e dos ódios. Este chakra engloba o Karma, a caridade, a boa e má companhia e o serviço prestado aos outros. Por ser do elemento fogo, expansão energética que dá origem ao movimento, a tradição fenomênica dessa expansão é o calor. O Manipura é o chakra da força.
Este chakra também possui uma importância enorme na mediunidade. É através dele que o médium doa a energia para os espíritos e também é através dele que os espíritos, larvas astrais e vampiros “roubam” nossa energia. Na Grécia e em Roma, os ocultistas sempre souberam que era através deste chakra dos sacerdotes e virgens vestais que os Oráculos recebiam sua energia. Por esta razão, chamavam estes oráculos de Venter Loquis, ou “A Voz que vem do ventre”, que mais tarde deu origem aos ventriloquismo dos mágicos profanos. É através dele que atuam as principais linhas de defesa psíquica.




Anahata, Chakra Verde ou Cardíaco.



4) Cardíaco: (coração, pulmão, mamas, fígado raiva):
- Verde (físico); rosa (equilibrar)
- Elemento ar
- Amor, amizade
- Frustração
- Câncer de mama
- Chakra quente, telúrico
- Representação: hexágono estrelado (estrela de Davi) 

Localizado no centro do peito, o quarto chakra é o do coração. Exterioriza-se como o timo. Governa o coração, sangue, sistema circulatório. Influencia o sistema imunológico e endócrino, sistema de respiração. Centro através do qual sentimos o amor, o dar, relacionar-se, aceitação. Sua vibração é da cor verde, vindo a evoluir para rosa com a prática da compaixão, do amor pessoal e universal. O chakra do coração é a sede do equilíbrio corporal. Esse é o chakra mais complicado de ser desenvolvido, e ao mesmo tempo o mais simples. É a pedra filosofal, o Lápis azuli, o desapego aos bens materiais, o perdão, o ágape fraternal pelo planeta. É o chakra que faz a conexão entre o seu corpo astral e o cósmico, muitas vezes chamado de “Crístico”, é a harmonização do corpo interior e exterior
Este chakra está ligado diretamente a Tiferet, o centro da Kabbalah, o despertar dos iniciados, o SOL, o que os egípcios chamavam de “Hati” (o deus esposo de Meret, responsáveis pelos Hieros Gamos nas cerimônias egípcias. 




Vishuda, Azul, Laríngneo.
 


5) Laríngeo:
- Garganta, tireóide, boca, dente, base do pescoço e pele
- Nível da mente concreta
- Elemento éter
- Expressão
- Chakra frio, de integração
- Desequilíbrio: incapacidade de falar ou de calar
- Pessoa vive do lado de fora (fora do tempo no passado ou no futuro; fora do espaço).
- Cor azul claro 

Localizado na base do pescoço, este chakra exterioriza-se como a glândula tireóide e governa os pulmões, cordas vocais, brônquios e metabolismo. Sede da abundância e da prosperidade como resultado da forma como agimos na vida. Através deste chakra, aprender-se a receber e deixar as coisas fluírem sem criar condições que impeçam você de desfrutar da experiência. Centro de expressão e de comunicação, está ligado ao verbo divido, onde o que você fala cria. Sua vibração é  de coloração azul clara. É um chakra ligado diretamente aos Mantras. É ele que providencia a energia para fazer com que as vocalizações ressoem em todos os universos de freqüência, harmonizando ambientes, dissolvendo cascões astrais, larvas, canalizando a energia do astral para o físico. Desenvolve a eloqüência, capacidade de comando e de raciocínio lógico. Permite ao iniciado compreender com maior nitidez o mundo causal e as sincronicidades que ocorrem ao seu redor o tempo todo, como se todo o planeta conversasse com ele ao mesmo tempo. Domina a intuição, mas pelo ponto de vista masculino, que é o conhecimento da sincronicidade. O Vishuda (chamado de “Khu” pelos egípcios) também é a porta de conexão com o Plano Astral. Todas as egrégoras de controle (vício de cigarro, jogo, drogas, bebidas, perversões, succubi, íncubi…) também se conectam através deste chakra.




Ajna, Índigo, o chakra frontal.
 

 
6) Frontal: base da testa, 3º olho:
- Olho, ouvido, nariz, parte do rosto, sonho, visão interior, vida psíquica
- Consciência
- Chakra frio, de integração
- Nível mental
- Elaboração de idéias
- Disfunção: herpes (ligado ao rosto)
- Representação: lótus de duas pétalas com triângulo invertido e com o om no centro
 
O terceiro-olho, que os egípcios chamavam de “Ba”. Um chakra predominantemente feminino, responsável por quase todas as percepções extrasensoriais. Exterioriza-se como a glândula pituitária. Governa o cérebro inferior e o sistema nervoso, os ouvidos, crescimento, sistema endócrino e plexo carotídeo. Através desse centro consideramos nossa natureza espiritual. Sua vibração é de cor azul escuro. Este chakra também era muito desenvolvido durante as iniciações egípcias e hindus. Despertando-o, o ser se realiza que é um espírito imortal num corpo temporário de carne. Os Lemurianos possuíam este chakra muito desenvolvido. Por sua elevada estatura e pelas descrições de seu “grande olho no centro da testa”, são responsáveis por todas as lendas a respeito dos ciclopes nos textos antigos.
Para ativá-lo e desenvolvê-lo, o melhor mantra para vibrar em harmonia com este chakra é o famoso “AUM”.
Também é possível ativá-lo através de gemas como a coral ou opala, muito utilizados na Índia (repare que todos os deuses indianos possuem alguma jóia em sua fronte) e também nos faraós através da “coroa de serpente” e posteriormente nos reis (repare que as coroas antigas possuem uma grande jóia em sua fronte).



Sahashara 


  

7) Coronário: entrada da energia do 7º para o 1º nível:
- Sabedoria
- Nível espiritual
- Cor violeta ou índico
- Felicidade suprema
- Memória
- Mente concreta
- Libertação
- Responsável pelo equilíbrio calar e falar
- Frio (de integração)
- Representação: lótus de 1000 pétalas com o OM no centro.

O sétimo chakra ou coroa está localizado no topo da cabeça, plexo cerebral, centro da testa. Este chakra é o chakra ligado à iluminação. Exterioriza-se como a glândula Epífese, também chamada Pineal e governa a parte superior do cérebro, regendo o sistema nervoso que simbolicamente representa o sistema de integração do Homem com seu Deus Interior. Sua vibração é a violeta ou às vezes a combinação de todas as cores: Luz branca. Induz ao sentimento de confiança de estar sendo guiado pelo universo. Rege as experiências interiores mais profundas e transformadoras, que se traduzem em sabedoria de alma. Na iconografia, é muito comum retratar os deuses egípcios, faraós e deuses hindus com um halo luminoso sobre suas cabeças ou ao redor delas. Isso é reflexo destas pétalas abertas e emanando a luz cósmica. É esta a explicação científica para a origem das auréolas dos santos na iconografia católica.
 






Chacras Secundários:
Os chakras palmares são usados para redirecionar a energia que o estudante recebeu, canalizou e está projetando. São essenciais em práticas de Reiki e Chi-kung de cura, e também a origem de todas as técnicas de “curas pelas mãos”.
Os chakras plantares são captadores de energia telúrica. Por esta razão, os celtas, wiccans, hindus, xamãs e sacerdotes de várias religiões ligadas à terra enfatizam o bem estar que andar descalço sobre a grama ou terra traz. Na realidade, você está absorvendo a energia telúrica (que vai complementar o prana, que é absorvido através do ar) para abastecer sua biomáquina magnética (ou corpo humano, se preferir). O Sol é a terceira fonte de energia e os alimentos sua fonte material de energia. Chakras plantares são vulneráveis a ataques astrais.
A língua é utilizada na vocalização de desejos e pode servir para dissipar energia (por esta razão, todas as escolas que lidam com energia ensinam a manter a boca fechada e a língua tocando o céu da boca quando fizerem as respirações).
Além deles, existem muitos outros pequenos pontos de intersecção energético em nosso corpo, chamados de pontos de acupuntura, que funcionam de maneira análoga às Linhas de Ley do Planeta Terra. Como vocês também devem ter reparado, eles fazem uma relação direta com as cores do espectro luminoso.






06/02/2018

Os 72 Nomes de Deus - Shemhamphorash



Latinizado






Shemhamphorash

1. Vehuiah
2. Jeliel
3. Sitael
4. Elemiah
5. Mahasiah
6. Lelahel
7. Achaiah
8. Cahethel
9. Haziel
10. Aladiah
11. Laoviah
12. Hahaiah
13. Yesalel
14. Mebahel
15. Hariel
16. Hekamiah
17. Lauviah
18. Caliel
19. Leuviah
20. Pahaliah
21. Nelchael
22. Ieiaiel
23. Melahel
24. Haheuiah
25. Nith-Haiah
26. Haaiah
27. Ierathel
28. Seheiah
29. Reyel
30. Omael
31. Lecabel
32. Vasahiah
33.I ehuiah
34. Lehahiah
35. Chavakiah
36. Menadel
37. Aniel
38. Haamiah
39. Rehael
40. Ieiazel
41. Hahahel
42. Mikael
43. Veuliah
45. Sealiah
46. Ariel
47. Asaliah
48. Mihael
49. Vehuel
50. Daniel
51. Hahasiah
52. Imamaiah
53. Nanael
54. Nithael
55. Mebahiah
56. Poiel
57. Nemamiah
58. Ieialel
59. Hahael
60. Mitzrael
61. Umabel
62. Iah-Hel
63. Anauel
64. Mehiel
65. Damabiah
66. Manakel
67. Ayel
68. Habuhiah
69. Rochel
70. Yabamiah
71. Haiaiel
72. Mumiah

18/01/2018

Mudras - A Saúde na Ponta dos Dedos






Mudras são as posições das mãos que influenciam a energia do seu corpo físico, emocional e espiritual.

Os Mudras têm sido utilizados no Oriente há milhares de anos e foram praticados por muitos líderes espirituais incluindo Buddha. Hoje, os Mudras ainda são usados em yoga e meditação.


Segundo Yoga e Ayurveda, a saúde plena é o resultado dessa sintonia em que o ser individual, o microcosmo, sincroniza-se com o Universo, o macrocosmo. Essa sincronia é a base do equilíbrio e da cura. Assim, os Mudras são ferramentas poderosas para otimizar a saúde. Quando colocamos as mãos em Mudras, elas atuam como antenas canalizando as energias de cura para todos os aspectos de nosso Ser. Isso funciona porque nosso corpo é composto de 5 elementos: terra, água, fogo, ar e espaço. Cada um destes elementos está relacionado com um de nossos sistemas fisiológicos, e também com certas qualidades. Por exemplo: o elemento terra está relacionado com o sistema esquelético e possui as qualidades de força, estabilidade e firmeza. Quando estes elementos estão presentes na quantidade adequada, a saúde estará presente.

Cada um dos dedos também está relacionado com um dos 5 elementos. O dedo mínimo representa a água, o anular a terra, o médio o espaço, o indicador o ar e o polegar o fogo.

Às vezes, podemos intuitivamente colocar nossas mãos em posições de mudra sem sabê-lo, outras vezes podemos usá-los para ajudar a canalizar e estimular a cicatrização. 


Existem centenas de Mudras, mas aqui estão alguns dos mais comuns:


Mudra Prithvi (Mudra da Terra):




 

A ponta do dedo anelar toca o polegar enquanto os outros dedos permanecem em linha reta para fora.

Benefícios: Auxilia a reduzir deficiências físicas e espirituais, ajuda a aumentar a força da vida, ajuda a limpar a pele, favorece a funcionalidade do corpo.


Prática: A qualquer hora.



Mudra Surya (Mudra do Sol):





Dobre o dedo anelar sob o polegar enquanto o resto dos dedos permanecem em linha reta.

Benefícios: Ajuda a estimular a glândula tireoide, ajuda a aliviar o ganho de peso e reduz o apetite, estimula a digestão, ajuda a aliviar a ansiedade e estresse, e ajuda a guiá-lo para o seu propósito.

Prática: 5 a 15 minutos, duas vezes por dia.




Mudra Gyan (Mudra do Conhecimento):





A ponta do dedo indicador toca a ponta do polegar, enquanto os outros dedos permanecem retos.

Benefícios: Melhora o conhecimento, estimula a hipófise e glândulas endócrinas, aumenta a memória, ajuda na meditação, previne a insônia, ajuda a melhorar o humor e traz clareza de raciocínio.

Prática: A qualquer momento, sentado, em pé ou deitado na cama.




Mudra Vayu (Mudra do Ar):





O polegar colocado sobre o dedo indicador enquanto o resto dos dedos permanecem retos.

Benefícios: Ajuda a acalmar a mente ansiosa, acalma a voz tensa, ajuda a diminuir o estresse e ajuda a reduzir a impaciência e indecisão.

Prática: 10 a 15 minutos, 3 vezes por dia.




Mudra Varuna (Mudra da Água):





A ponta do dedo mindinho toca o polegar enquanto os outros dedos permanecem em linha reta.

Benefícios: Ajuda a equilibrar as emoções, ajuda a reter água, ajuda a aliviar a prisão de ventre e cólicas, e também ajuda a regular os ciclos menstruais e condições hormonais.

Prática: 15 minutos três vezes por dia.




Mudra Apana (Mudra da digestão):





O dedo médio e o anelar são dobrados sob o polegar enquanto o mindinho e o dedo indicador ficam para cima.

Benefícios: Ajuda a regular o sistema excretor, ajuda a desintoxicar e estimula os movimentos intestinais, é útil para aliviar a constipação e hemorroidas.

Prática: 45 minutos por dia.




Mudra Apana Vayu (Mudra do coração):





O dedo indicador dobra-se para tocar a base do polegar, enquanto curva o dedo médio e o anelar para tocar a ponta do polegar. O dedo mindinho permanece esticado.

Benefícios: Estimula a cura do coração, ajuda a proteger fisicamente o coração, e também ajuda a reduzir os gases e azia.

Prática: 15 minutos, duas vezes por dia.




Mudra Shunya (Mudra do Vazio):





A ponta do polegar pressiona o dedo do meio para baixo, enquanto o resto dos dedos ficam para cima.

Benefícios: Reduz apatia no corpo, é altamente eficaz para dores de ouvido, ajuda a restaurar a confiança, e aumenta a cognição mental.

Prática: 40-60 minutos por dia ou, para uma dor de ouvido, 4-5 minutos.




Mudra Prana (Mudra da Vida):





O dedo anelar e o mindinho dobram para tocar o polegar enquanto o indicador e o dedo médio permanecem apontando para cima.

Benefícios: Melhora a força da vida, ajuda a fortalecer a mente, corpo e espírito, ajuda a promover a tomada de decisões, melhora a imunidade e motivação, ajuda a melhorar a visão, e reduz a fadiga.

Prática: A qualquer hora.




Os Mudras para o Equilibrio dos Chackras


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Fontes:
 
https://portal2013br.wordpress.com/2015/04/25/mudras-o-poder-de-cura-de-suas-maos/
https://osegredo.com.br/2015/01/o-poder-das-mudras-conheca-mudra-que-equilibra-cada-sistema-fisiologico-corpo/ 
 

15/01/2018

Simbolismo das Letras dos Nomes - Significado



O autor Francês Jean Daniel Fermier atribui a cada letra um simbolismo especial, uma adaptação moderna ao que faziam os Hebreus.


A transcrição a seguir:

A  Letra Cerebral   Indica autoridade e direção.

B  Letra emotiva  Indica sentimentalismo e reserva.

C  Letra intuitiva   Indica extroversão e expressão.

D  Letra Física   Indica eficácia e desenvolvimento.

E   Letra Física  Indica atividade e mobilidade.

F  Letra Intuitiva  Indica responsabilidade adaptação.

G  Letra Cerebral  Indica isolamento e segredo.


H  Letra Cerebral   Indica análise e imaginação.


I  Letra Emotiva  Indica tensão e emotividade.

J  Letra Cerebral  Indica inteligência e criatividade.

K  Letra Intuitiva  Indica Inspiração e nervosismo.

L  Letra Cerebral  análise e imaginação.

M  Letra Física  Indica trabalho e construção.

N  Letra Cerebral  Indica energia e movimento.

O  Letra Emotiva  Indica emoções secretas, sentimentalismo.

P  Letra Cerebral  Indica descrições e solidão.

Q  Letra Intuitiva  Indica instabilidade e força.

R  Letra Emotiva  Indica emoção e tensão.

S  Letra Emotiva  Indica nervosismo e opressão.

T  Letra Emotiva  Indica espiritualidade e elevação.

U  Letra Intuitiva  Indica tensão e restrição.


V  Letra Intuitiva  Indica evasão e estabilidade. 


W  Letra Física  Indica inconstância e altos e baixos.

X  Letra Emotiva  Indica distúrbios nervosos e afetivos.

Y  Letra Intuitiva  Indica incerteza e intuição.

Z  Letra Emotiva  Indica duvidas e materialismo.




Esta interpretação das letras é geralmente aplicada no estudo das iniciais.

14/01/2018

Alfabetos Sagrados - Angelical / Alquimico / Cagliostro / Enochiano / Maçônico / Rúnico




Alfabeto Grego 





Alfabeto de Cagliostro
 



Alfabeto Enochiano
 



 
Alfabeto Angelical / Celestial
 

  



Alfabeto Rúnico Bardo
 




Alfabeto Rúnico Pecti-Wita



Alfabeto Rúnico Furthark
 



Alfabeto Malachim









 

 
 
Alfabeto Thebano
 




                         Alfabeto dos Anjos




Alfabeto Hieroglífico dos Egípcios
 



Alfabeto Maçônico

 
 

Alfabeto Alquimico do Magos

 

 

Alfabeto de Criptografia Alquimica

  


Alfabeto Hebraico



 

Alfabeto Babilônico



Alfabeto Aramaico



Alfabeto Fenicio







Fonte:

Internet / Diversas