26/06/2021

Livros de Alquimia Imortais

 

 


Nível Iniciante

 

#1 – Corpus Hermeticum

Hermes Trimegistus

 

#2 – O Caibalion

Três Iniciados

 

#3 – O Mistério das Catedrais

Fulcanelli

 

#4 – Alquimia e Misticismo

Alexander Roob

 

# 5 – A Alquimia e a Imaginação Ativa

Marie-Louise Von Franz

 

# 6 – Finis Gloriae Mundi ou A Transformação Alquímica do Mundo

Fulcanelli

 

# 7 – Da Alquimia à química

Ana Maria Alfonso-Goldfarb

 

# 8 – Tratado Sobre a Grande Arte dos Sábios

Antoine-Joseph Pernety

 

# 9 – O Mito da Alquimia

Mircea Eliade

 

# 10 – História Geral da Alquimia

Serge Hutin

 

 

Nível Intermediário

 

 # 1 – A arte da Alquimia e a Pedra Filosofal

Tomás de Aquino

 

# 2 – Guia Prático de Alquimia

Frater Albertus

 

# 3 – Mutus Liber

Altus

 

# 4 – As Mansões Filosofais

Fulcanelli

 

# 5 – Psicologia e Alquimia

C. G. Jung

 

# 6 – A Tradição Hermética

Julius Evola

 

# 7 – Estudos Alquímicos

C. G. Jung

 

 

Nível Avançado

 

# 1 – As doze chaves da Filosofia

Basílio Valentin

 

# 2 – A Ars Magna da Alquimia

Nicolas Flamel

 

# 3 – O Livro das Figuras Hieroglíficas

Nicolas Flamel

 

# 4 – Entrada aberta ao palácio fechado do Rei

Irineu Filaleto

 

# 5 – ENNOEA – Ou a aplicação do entendimento sobre a Pedra Filosofal

Castello Branco

 

# 6 – As Doze Portas da Alquimia

George Ripley

 

# 7 – Tratado da natureza do Ovo dos Filósofos





Fontes:
https://alquimiaoperativa.com/24-livros-de-alquimia-que-voce-nao-pode-deixar-de-ler-2/

25/06/2021

Maçonaria - Livros / Material de Estudos





LEITURA & LIVROS INDICADOS
 
Uma parte dos livros e autores abaixo representam o material de estudo que é utilizado pela GLOMEB para elaborar as instruções dos vários graus, não apenas do REAA bem como do Rito ARABE.

A ANTIGA FRANCO MAÇONARIA – Ambelain, Robert

A ÁRVORE DA VIDA (CABALA) – HALEVI, Shimon

A CHAVE DA ALQUIMIA – Paracelso

A CHAVE DA TEOSOFIA – Blavastsky, H.P.

A CHAVE DE HIRAN - Christofher Knigth e Robert Lomas

A CHAVE DE SALOMÃO - Duquete, Lon Milo

A LINHAGEM DO SANTO GRAAL – Gardner, Laurence

A SIMBÓLICA MAÇÔNICA – Boucher, Jules

A SOCIEDADE SECRETA DOS TEMPLÁRIOS – ED. Universo dos Livros

A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA - Leadbeater, C.W.

AS ORIGENS DA MAÇONARIA : O século da Escócia – Stevenson David

AS ORIGENS DO RITUAL NA IGREJA E NA MAÇONARIA – Blavatsky H.P.

AS ORIGENS HISTÓRICAS DA MISTICA MAÇONARIA – Castellani, Jose

CARTILHA MAÇÔNICA – Guimarães, João Francisco

CONCEITO ROSACRUZ DO COSMOS OU CRISTIANISMO MÍSTICO – Heindel, Max

DICIONÁRIA DE MAÇONARIA – Figueiredo, Joaquim Gervásio

DO MESTRE SECRETO E SEUS MISTÉRIOS – Editora Pensamento

DO SONHO A REALIDADE – Nogueira, Walter Jose Fachetti

DOGMA E RITUAL DE ALTA MAGIA – Levi, Eliphas

GRAU DO MESTRE MAÇOM E SEUS MISTÉRIOS – Editora Pensamento

MAÇONARIA, 100 INSTRUÇÕES DE APRENDIZ – Junior, Raymundo Della

MOISÉS E AKHENATON – A HISTÓRIA SECRETA DO EGITO NO TEMPO DO ÊXODO. Osman, Ahmed

MORAL E DOGMA – Pike, Albert

NÚMEROS, MAGIA E MISTÉRIO – Kozminsky

O EXOTERISMO NA RITUALÍSTICA MAÇÔNICA – Monteiro, E. Carvalho

O GRANDE LIVRO DOS SIGNOS E SIMBOLOS, VOL. I e II - O’Connell, Mark & Airey Raje.

O LIVRO DAS FIGURAS HIEROGLÍFICAS – Flamel, Nicolas

O LIVRO DE HIRAM – Christofher Knigth e Robert Lomas

O LIVRO SECRETO DA MAÇONARIA – Baçam, Lourivaldo Perez

O MISTÉRIO DO PERGAMINHO DE COBRE DE QUMRAN – Feather, Robert

O PERGAMINHO SECRETO – Sinclair, Andrew

O QUE DEVE SABER UM MESTRE MAÇOM - Papus

O SIMBOLISMO DA MAÇONARIA - Mackey, albert G.

ORTODOXIA MAÇÔNICA – Ragon, J.M.

OS FRANCO-MAÇONS – Michael, Johnstone

OS PRINCÍPIOS DAS LEIS MAÇÔNICAS – VOL. I e II – Ed. Universo dos Livros

OS RITOS E MISTÉRIOS DE ELEUSIS – Wright, Dudley

OS SEGREDOS DO TEMPLO DE SALOMÃO – Gest, Kevin L.

OS SÍMBOLOS MÍSTICOS – Mallon, Brenda

PEQUENA HISTÓRIA DA MAÇONARIA – Leadbeater, C.W.



RELAÇÃO DE LIVROS INDICADOS PARA ESTUDO

RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO 1º. Ao 33º. – Camino, Rizzardo

RITUAIS MAÇÔNICOS BRASILEIROS – Pires, Joaquim da Silva

SEJA UM CONSTRUTOR SOCIAL – Bianchi, Alberto Gabriel

TRATADO DE CIÊNCIAS OCULTAS – Papus

TRÊS LIVROS DE FILOSOFIA OCULTA – Agrippa, Henrique Cornélio

TRIÂNGULO MÍSTICO ROSACRUZ – Figueiredo, Cordelia Alvarenga



A seguir, apresentamos uma pequena amostra do que consideramos fundamental em termos de publicações:


. A Simbólica Maçônica - Jules Boucher - Editora Pensamento/S. Paulo

. História e Doutrina da Franco-Maçonaria - Marius Lepage - Editora Pensamento/S. Paulo

. O Rito Escocês Antigo e Aceito - José Castellani - Editora A Trolha/Londrina

. Cartilha do Aprendiz Maçom - José Castellani - Editora A Trolha/Londrina

. Liturgia e Ritualística do Grau de Aprendiz - José Castellani - Editora A Gazeta Maçônica/ S. Paulo

. Dicionário da Franco-Maçonaria e dos Franco-Maçons - Alec Mellor - Editora Livraria Martins Fontes/ S. Paulo

. Os Grandes Problemas da Atual Franco-Maçonaria - Alec Mellor - Editora Pensamento/S.Paulo

. O Simbolismo do Templo - Raimón Arola - Editora Objetiva/Rio de Janeiro

. Dicionário de Símbolos - Juan-Eduardo Cirlot - Editora Moraes/S. Paulo

. Geometria Sagrada - Nigel Pennick - Editora Pensamento/S. paulo

. A Franco-Maçonaria - Jean-Pierre Bayard - Publicações Europa-América/ Portugal

. Curso de Maçonaria Simbólica - Aprendiz/Companheiro/Mestre - Theobaldo Varoli Filho - Editora A Gazeta Maçônica/S. Paulo

. Simbolismo do Primeiro Grau - Rizzardo Da Camino - Editora Aurora/ Rio de Janeiro

. A Maçonaria Operativa - Nicola Aslan - Editora Aurora/Rio de Janeiro

. Comentários ao Ritual de Aprendiz Maçom - Nicola Aslan - Editora Aurora/Rio de Janeiro

. Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo - Nicola Aslan - Editora Aurora/Rio de Janeiro

. Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia - Nicola Aslan - Editora Artenova/Rio de Janeir





20/06/2021

Ceres e o Festival de Cereália


Ceres


Ceres, na mitologia romana, equivalente à deusa grega, Deméter, filha de Saturno e Cibele, amante e irmã de Júpiter, irmã de Juno, Vesta, Netuno e Plutão, e mãe de Perséfone com Júpiter.

Patrona da Sicília, Ceres pediu a Júpiter para que a Sicília fosse colocada nos céus; como resultado, e porque a ilha tem forma triangular, criou a constelação Triangulum.

Ceres era a deusa das plantas que brotam (particularmente dos grãos) e do amor maternal. Diz-se que foi adotada pelos romanos em 496 a.C. durante uma fome devastadora, quando os livros Sibilinos avisaram para que se adotassem a deusa grega Deméter, Prosérpina (Perséfone) e Dionísio.

A deusa era personificada e celebrada por mulheres em rituais secretos no festival de Ambarvália, em Maio. Existia um templo dedicado a Ceres no monte Aventino em Roma. O seu primeiro festival era a Cereália ou "Jogos Ceriais" (Ludi Ceriales), instituídos no século III a.C. e celebrados anualmente de 12 de abril a 19 de abril. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais. Sabe-se muito pouco sobre os rituais de veneração a Ceres; um dos poucos costumes que foram registados era uma prática de apertar ligas nas caudas das raposas e que eram largadas no Circo Máximo.

Ela tinha doze deuses menores que a assistiam, e estavam encarregues de aspectos específicos da lavoura.

Ceres era retratada na arte com um cetro, um cesto de flores e frutos e tinha uma coroa feita de espigas de trigo.

A palavra cereal deriva de Ceres, comemorando a associação da deusa com os grãos comestíveis. O nome Ceres provém de "ker", de raiz Indo-Europeia e que significa "crescer", também é a raiz das palavras "criar" e "incrementar". O asteroide Ceres levou o nome desta deusa, o mesmo aconteceu com o elemento químico Cério.

Ceres também é relacionada à cerveja, que em latim é grafada "Cerevisia" ou Cervisiae, batizada pelos celtas na antiga Gália (atual França) em homenagem à deusa. Empresta seu nome também à famosa levedura da cerveja cujo nome científico é Saccharomyces cerevisiae.

A deusa era homenageada pela população romana na chamada Cerialia.


Cereália

Cereália ou Ludi Ceriales ("jogos de Ceres") era um festival em honra a Ceres, deusa dos grãos e dos cereais, realizado na Roma Antiga. O festival foi instituído no século III a.C. e se iniciava no dia 12 de abril, tendo a duração de 7 dias. Pouco se sabe sobre a Cereália e os rituais de veneração a Ceres, devido à falta de estudos sobre o tema.

O Rapto de Prosérpina


Representação do rapto de Prosérpina
 

O rapto de Prosérpina, filha de Ceres e Júpiter, é retratado na obra Os Fastos, de Ovídio e é uma lenda muito conhecida da mitologia romana.

Enquanto esta deusa colhia flores em um campo, foi raptada por Plutão, tornando-se esposa dele. A obra de Ovídio conta o desespero de Ceres e a busca da deusa pela sua filha, que foi levada às profundezas da Terra. Diz-se que a deusa raptada não podia comer nada que lhe fosse oferecido, caso contrário nunca mais voltaria para casa. Entretanto, ela comeu sementes de romã, o que a prendeu definitivamente em seu cativeiro.

Zeus tentou convencer Plutão a devolver Prosérpina e, quando esta comeu as sementes, ele interferiu. Definiu que a deusa a partir de então passaria uma metade do ano com o marido (autor do rapto) e uma metade com a mãe Ceres.

O rapto de Prosérpina parece estar relacionado com o festival da Cereália


 
O Festival

Os jogos de Ceres (ludi cereales) consistiam na busca por Prosérpina e eram representados por mulheres de branco correndo com tochas acesas. O festival celebrava a chegada da primavera e o fim do inverno. O período do inverno simbolizaria a parte do ano em que a deusa Prosérpina passava com o marido.

Além disso, os jogos geralmente apresentavam atividades variadas nas quais os cidadãos poderiam participar. Essas atividades consistiam em concursos literários e de conhecimentos gerais, assim como corridas de biga. 

A veneração da deusa Ceres está associada às camadas plebeias da sociedade que dominavam o comércio de cereais. Pouco se sabe sobre os rituais em honra a esta deusa e ao festival da Cereália.

 

Roma e os Festivais


Romae Imperator



Fonte:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ceres_(mitologia)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cere%C3%A1lia

Antiga e Mística Ordem dos Alquimistas - Grupos e Graus



 

 

OS GRAUS DA ORDEM

 




Os Grupos

 

Grupo 01 – Graus Simbólicos;

  • Grau I – Aprendiz da Ordem
  • Grau II – Aprendiz de Mago
  • Grau III – Mago


Grupo 02 – Graus Filosóficos;

  • Grau IV – Mestre dos Magos
  • Grau V – Mago dos Magos
  • Grau VI – O Feiticeiro
  • Grau VII – Mestre dos Mestres

 

Grupo 03 – Graus Honoríficos;

  • Grau VIII – Necromante
  • Grau IX – Juízes
  • Grau X – Mestre Supremo


Grupo 4 - Perfeição

  • Grau XI – A Perfeição.

 

Grupo 5- Excelência

  • Grau XII – Excelência. 



OS GRAUS


BREVE HISTÓRICO DOS GRAUS E O TEMPLO
 

Grupo 1 - Graus I ao III
Simbólicos
Os graus que remetem a ideia do simbolismo da ordem nas alegorias.
Grau I – Aprendiz da Ordem ou Neófito
Grau II – Aprendiz de Mago ou Peregrino
Grau III – Mago ou Contra Mestre


Grupo 2 - Graus IV ao VII
Filosóficos
Graus que trabalham a iniciativa filosófica, mística, hermética e cientifica da ordem na busca do Mestre Perfeito.
Grau IV – Mestre dos Magos

Grau V – Mago dos Magos
Grau VI – O Feiticeiro
Grau VII – Mestre dos Mestres.


Grupo 3 - Graus VIII ao X

Honoríficos
Graus de honra e gloria do mestre na constante contextualização de forjar um Alquimista cada vez melhor e mais comprometido
Grau VIII - Necromante
Grau IX – Juízes
Grau X – Mestre Supremo


Grupo 4 - Grau XI

Perfeição
Grau que torna o mestre perfeito e sublime na ordem
Grau XI – A Perfeição.
 

Grupo 5 - Grau XII
Excelência
Mais próximo da divindade, a pureza real da Ordem destinado aos dedicados Alquimistas de excelência, munidos da personificação do celeste e altíssima qualificação da Ordem.
Grau XII – Excelência.



A construção do templo da Alquimia
 

Templo Interior

A alquimia nos dita a necessidade da construção do templo interior, no qual a cada dia devemos edificar nossos conhecimentos dentro da instrução ritualística, do seu esoterismo, da sua filosofia e outros ditames alquímicos, para que trabalhemos nossa pedra filosofal até termos a primeira formação, sobre a qual poderemos apoiar com firmeza nosso erguimento pessoal em detrimento na eterna busca de sermos melhor amanhã do que fomos hoje e assim sucessivamente na senda da perfeição.

 

 



Fonte:
https://amoalquimia.wixsite.com/alquimia/scamoa

18/06/2021

Brasil e Sua Missão - Aspecto Esotérico

 

 


 

Relações de Raios Entre Nações

Cada nação, como cada indivíduo, é governada por dois raios: um raio de alma, que é sentido e expresso pelos iniciados e discípulos da nação, e um raio da personalidade, que é a expressão e influência da massa dominante. No presente, a maioria das nações agem em seus próprios interesses separatistas ao invés de no interesse da comunidade mundial como um todo, e estão, portanto, expressando seu raio de personalidade. De tempo em tempo, no entanto, através da atividade dos iniciados e discípulos do país, ao raio de alma pode ser dado expressão e a verdadeira qualidade da nação pode ser vista



Brasil e Sua Missão

Dois raios, acima de tudo, estão a todo tempo condicionando a humanidade: o 2º raio do Amor-Sabedoria, e o 4º raio da Harmonia através do Conflito. Segue-se, portanto, que aquelas nações que têm estes dois raios como influências dominantes, seja no nível da alma ou do personalidade, devem ser influentes para toda a humanidade. Das principais nações, apenas a Grã-Bretanha e os Estados Unidos têm o 2º raio no nível da alma, enquanto que o Brasil tem uma personalidade do 2º raio e uma alma do 4º raio. (Existe uma conexão próxima entre o 2º e 4º raios.) A Índia e a Itália têm personalidades do 4º raio e a Aústria tem uma alma do 4º raio.


 



O raio quatro, da Harmonia através do Conflito, é sempre subjetivamente influente no que diz respeito a humanidade, o conflito que ele engendra leva ao rápido crescimento; então, o aspecto harmonia será o mais elevado. Sua influência oferecerá o estímulo para o desenvolvimento da intuição e para as artes de todos os tipos, incluindo, para as massas em todos os lugares, a arte de viver.




Fonte:
A Missão de Maytreia - Benjamin Creme


Maçonaria - Papéis de Parede

 

 






















 

 

12/06/2021

Hino a Aton e Salmo 104 - Semelhanças







O Grande Hino a Aton é um texto religioso do Antigo Egito cuja autoria é atribuída ao faraó do Império Novo Amen-hotep IV, mais conhecido pelo nome de Aquenáton, que governou o Egito entre 1351 e 1334 AEC

Tem sido apontadas as semelhanças entre o hino e o Salmo 104 da Bíblia, o que para alguns sugere uma relação entre o monoteísmo de Aquenáton e o monoteísmo abraâmico, que surgiu cerca de 1800 AEC. Porém, hoje em dia sugere-se que as semelhanças são oriundas do mesmo substrato cultural do Médio Oriente. Muito mais do que um monoteísmo, as concepções religiosas de Aquenáton seriam um henoteísmo exacerbado.



Adoração se Ré-Horakhti, que se regozija da luz no seu nome de Chu que é Aton, que vive eternamente; o grande Atom vivente que está em festa de regeneração, o senhor de tudo que o disco abrange, senhor do céu, senhor da terra, senhor da morada de Aton em Akhetaton; [adoração do] rei do Alto e do Baixo Egito, que vive de Maât, o senhor das coroas, Akhenaton, de grande duração de vida e a sua grande rainha amada, a senhora das Duas Terras, Neferneferuaton Nefertiti, que vive para sempre, em saúde e em beleza:
Ay, o vizir, flabelífero à direita do rei, diz:
 

Apareces na perfeição da tua beleza,
No horizonte do céu,
Disco vivente,
Criador de vida;
Elevas-te no horizonte a oriente,
Enches cada região com a tua perfeição.
Tu és belo, grande, brilhante,
Erguido acima de todo o universo,
Os teus raios abraçam as regiões
Até ao horizonte de tudo o que crias.
Tu és o princípio solar [Ré],
Reges o país até os seus limites,
Ligá-los através do teu filho que amas.


Afastas-te,
Contudo os teus raios tocam a terra,
Estás frente a nossos olhos, o teu caminho permanece desconhecido;
Deitas-te no horizonte ocidental,
O universo está nas trevas, como morto.
Os homens dormem nos seus quartos,
Cabeça tapada,
Ninguém reconhece o irmão.
Roubemos-lhe os bens debaixo da cabeça,
Não se apercebe de nada.
Todos os leões saem dos seus covis,
Todos os répteis mordem.
O mundo gira em silêncio,
É a mais profunda treva,
O seu criador repousa no horizonte.


Tu [Aton] ergues-te pela alba, no horizonte,
Raias, disco solar do dia,
Dissipas as trevas, expandes os teus raios.
O duplo país está em festa,
Os homens acordam,
Erguem-se sobre os seus pés,
És tu quem faz que eles se levantem.
Os corpos purificados, vestem-se,
Os braços desenham gestos de adoração ao teu acordar.
O universo inteiro põe-se ao trabalho,
Cada rebanho satisfeito com a sua pastagem,
Árvores e ervas verdejam,
Os pássaros, que voam de asas abertas para fora dos ninhos,
Executam atos de adoração ao teu Poder vital.
Todos os animais saltitam sobre as patas,
Todos os que voam, todos os que movem,
Vivem ao teu acordar.
As barcas dão à vela,
Subindo e descendo a corrente,
Cada dia está aberto,
Tu apareces.
No rio os peixes saltam
Em direção ao teu rosto,
Os teus raios penetram no coração da Terra Verde [o mar].


Tu fazes com que o embrião nasça dentro das mulheres
Tu produzes a semente dentro do homem,
Tu dás vida ao filho no seio materno,
Tu dás-lhe a paz
Com que pára as lágrimas.
Tu és a ama-de-leite
Do que ainda se abriga no seio,
Tu dás constantemente o sopro
Para conferir vida a todas as criaturas.
No momento em que a criatura sai da matriz para respirar,
Tu abres-lhe completamente a boca,
Tu ofereces o que é necessário.
O pequeno pássaro está no ovo,
Pipila na sua casca,
No interior tu dás-lhe o sopro,
Tu dás-lhe vida.
Tu organizas-te para ele,
Um tempo de gestação medido com rigor,
Tornando-o completo;
Parte a sua casca pelo interior;
Sai do ovo, pipila,
No momento estabelecido,
Sai andando sobre as patas.


Como são numerosos os elementos da criação,
Escondidos a nossos olhos,
Deus único sem igual.
Tu crias o universo segundo o teu coração-consciência,
Quando estavas sozinho.


Homens, rebanhos, animais selvagens,
Tudo o que vive sobre a terra,
Deslocando-se abre os próprios pés,
Tudo que está nas alturas
E voa, asas estendidas,
Os países da Síria e do Sudão,
O país do Egito,
Tu colocas cada homem na sua função,
Tu outorgas-lhe o que lhe convém.
As línguas são múltiplas
Na sua forma de se exprimirem,
Os seus caracteres são diferentes,
A cor da pele é distinta,
Tu diferenciaste os povos estrangeiros.
Tu criaste o Nilo no mundo inferior,
Tu fá-lo surgir segundo a tua consciência
Para dar vida aos homens do Egito,
Da mesma forma que o fizeste para ti mesmo.
Tu és o seu Senhor,
Tu preocupas-te com eles,
Senhor de todas as regiões,
Tu ergues-te para elas.
Disco do dia, grande de dignidade,
Dás vida a cada país estrangeiro, ainda que afastado,
Tu colocas um Nilo no céu,
Ele desce para eles,
Dá forma às correntes de água
Para regar os seus campos e as suas cidades.
Como os teus desenhos são excelentes,
Ó Senhor da eternidade,
Ó Nilo no céu
É um dom de Ti aos estrangeiros,
A cada animal do deserto que anda sobre as próprias patas;
Para a terra Amada [O Egito],
O Nilo vem do mundo inferior.


Os teus raios amamentam todos os campos,
Tu ergues-te,
Eles vivem, crescem para ti.
Tu regulas harmoniosamente as estações,
Desenvolves toda a criação.
O inverno tem por função dar a frescura,
O calor fazer com que os homens te apreciem.
Tu crias o sol ao longe,
Ergues-te nele,
Beijas com o olho toda a criação,
Tu continuas na tua Unidade.
Ergues-te
Na tua forma de disco vivo,
Que aparece e resplandece,
Que está longe,
Que está próximo,
Tu retiras eternamente
Milhões de formas a partir de ti mesmo,
Continuas na tua Unidade.
Cidades, regiões, campos, rios,
Todos os olhos te vêem na sua frente,
Tu és o disco do dia
Sobre o universo.
Afastas-te,
Nenhum dos seres por ti engendrado existe
A não ser para contemplar-te unicamente a ti.
Nenhum dos que engendras te vê,
Tu resides no meu coração.
Não existe outro que te conheça,
Com exceção do teu filho Akhenaton,
Tu dás-lhe conhecimento dos teus projetos,
Do teu poder.


O universo vem ao mundo sobre a tua mão,
Como tu o crias.
Ergues-te,
Ele vive.
Deitas-te,
Ele morre.
Tu és a extensão durável da vida,
Vivemos de ti.
Os olhos fixam continuamente a tua perfeição,
Até ao teu deitar,
Deitas-te a ocidente,
Todo o trabalho pára.
Ao teu acordar,
Fazes crescer todas as coisas para o faraó;
O movimento apodera-se de cada perna,
Pões em ordem o universo,
Fá-lo surgir para teu filho,
Proveniente do teu Ser,
O rei do Alto e do baixo Egito,
Que vive da harmonia universal,
o senhor do duplo país,
Filho de Ré,
Que vive da harmonia universal,
Senhor das coroas,
Akhenaton,
Que a duração da sua vida seja grande!
Que a sua grande esposa que ele ama,
A senhora do duplo país,
Nefertiti,
Viva e rejuvenesça,
Para sempre, eternamente.



 
Salmo 104


1 Bendiga o Senhor a minha alma!


Ó Senhor, meu Deus, tu és tão grandioso!
Estás vestido de majestade e esplendor!
2 Envolto em luz como numa veste,
ele estende os céus como uma tenda,
3 e põe sobre as águas dos céus
as vigas dos seus aposentos.
Faz das nuvens a sua carruagem
e cavalga nas asas do vento.
4 Faz dos ventos seus mensageiros
e dos clarões reluzentes seus servos.


5 Firmaste a terra sobre os seus fundamentos
para que jamais se abale;
6 com as torrentes do abismo a cobriste,
como se fossem uma veste;
as águas subiram acima dos montes.
7 Diante das tuas ameaças as águas fugiram,
puseram-se em fuga ao som do teu trovão;
8 subiram pelos montes
e escorreram pelos vales,
para os lugares que tu lhes designaste.
9 Estabeleceste um limite
que não podem ultrapassar;
jamais tornarão a cobrir a terra.


10 Fazes jorrar as nascentes nos vales
e correrem as águas entre os montes;
11 delas bebem todos os animais selvagens,
e os jumentos selvagens saciam a sua sede.
12 As aves do céu fazem ninho junto às águas
e entre os galhos põem-se a cantar.
13 Dos teus aposentos celestes
regas os montes;
sacia-se a terra com o fruto das tuas obras!
14 É o Senhor que faz crescer o pasto para o gado,
e as plantas que o homem cultiva,
para da terra tirar o alimento:
15 o vinho, que alegra o coração do homem;
o azeite, que lhe faz brilhar o rosto,
e o pão que sustenta o seu vigor.
16 As árvores do Senhor são bem regadas,
os cedros do Líbano que ele plantou;
17 nelas os pássaros fazem ninho,
e nos pinheiros a cegonha tem o seu lar.
18 Os montes elevados pertencem
aos bodes selvagens,
e os penhascos são um refúgio para os coelhos.


19 Ele fez a lua para marcar estações;
o sol sabe quando deve se pôr.
20 Trazes trevas, e cai a noite,
quando os animais da floresta vagueiam.
21 Os leões rugem à procura da presa,
buscando de Deus o alimento,
22 mas ao nascer do sol eles se vão
e voltam a deitar-se em suas tocas.
23 Então o homem sai para o seu trabalho,
para o seu labor até o entardecer.


24 Quantas são as tuas obras, Senhor!
Fizeste todas elas com sabedoria!
A terra está cheia de seres que criaste.
25 Eis o mar, imenso e vasto.
Nele vivem inúmeras criaturas,
seres vivos, pequenos e grandes.
26 Nele passam os navios,
e também o Leviatã,
que formaste para com ele brincar.


27 Todos eles dirigem seu olhar a ti,
esperando que lhes dês o alimento no tempo certo;
28 tu lhes dás, e eles o recolhem,
abres a tua mão, e saciam-se de coisas boas.
29 Quando escondes o rosto,
entram em pânico;
quando lhes retiras o fôlego,
morrem e voltam ao pó.
30 Quando sopras o teu fôlego,
eles são criados,
e renovas a face da terra.


31 Perdure para sempre a glória do Senhor!
Alegre-se o Senhor em seus feitos!
32 Ele olha para a terra, e ela treme,
toca os montes, e eles fumegam.


33 Cantarei ao Senhor toda a minha vida;
louvarei ao meu Deus enquanto eu viver.
34 Seja-lhe agradável a minha meditação,
pois no Senhor tenho alegria.
35 Sejam os pecadores eliminados da terra
e deixem de existir os ímpios.


Bendiga o Senhor a minha alma!


Aleluia!






Fontes:
https://www.biblegateway.com/passage/?search=Salmos%20104&version=NVI-PT
http://leopoldina-emummundodistante.blogspot.com/o-grande-hino-aton-na-integra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Grande_Hino_a_Aton

05/06/2021

Mandalas de Agharta / Shambala


Agartha  seria um reino situado no coração da Terra, e por vezes, dentro da Terra. Neste sentido, a crença em sua existência estaria associada às teorias da Terra Oca e à cidade sagrada de Shambhala. 


Mandalas são utilizadas de modo esquemático e, ao mesmo tempo, pode ser entendida em certas tradições religiosas como um resumo da manifestação espacial do divino, uma “imagem do Mundo".

 















 


   



















Meditação e Shambala

 




Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agartha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mandala

03/06/2021

Nicolas Flamel - O Livro das Figuras Hieroglíficas / Detalhado



Segundo a lenda, em torno de 1370, Nicolas Flamel encontrou um antigo livro que continha textos intercalados com desenhos enigmáticos, aparentando hieróglifos. A história de sua vida poderia ser resumida na guarda deste livro, mesmo após muito estudá-lo, Flamel não conseguiria entender do que se tratava. Ainda segundo esta história, ele teria encontrado um sábio judeu em uma estrada em Santiago de Compostela, na Espanha, que fez a tradução do livro, que se tratava de cabala e alquimia, possuindo a fórmula para a pedra filosofal. 

 


 


 


 


 


 

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