Quão alto fui para o que todos são
Quão baixo para o quanto quis em mim
Vi e toquei o que a outros é visão
Em sombras ou desejos, vaga e escura
Na confusão da confusão sem fim
Sou hoje a minha própria sepultura
Tenho deserto e alheio o coração.
Quão baixo para o quanto quis em mim
Vi e toquei o que a outros é visão
Em sombras ou desejos, vaga e escura
Na confusão da confusão sem fim
Sou hoje a minha própria sepultura
Tenho deserto e alheio o coração.
Com o escopro e o malhete do alcançar
Quebrei a Pedra Cúbica do altar.
E a Pedra Cúbica abriu-se em Cruz.
Quebrara o Altar, então a mim quebrei
Então em sangue
sobre o centro da Cruz me derramei
Alli, sacrificado ou sacrifício
Exausto, nullo, senti meu enfim
Aquelle coração que era fictício
Consegui. Paz Profunda meus irmãos.
Quebrei a Pedra Cúbica do altar.
E a Pedra Cúbica abriu-se em Cruz.
Quebrara o Altar, então a mim quebrei
Então em sangue
sobre o centro da Cruz me derramei
Alli, sacrificado ou sacrifício
Exausto, nullo, senti meu enfim
Aquelle coração que era fictício
E então vi que essa Cruz em que converso
Jazia o altar outrora meu
Era, em Cruz de Luz, todo o Universo
E que essa Cruz era quem fora eu.
Sobre ella a Luz Perfeita em mim erguida
Cahira numa inteira identidade
Pois esta Pedra Cúbica partida
E a minha alma em Luz Pura resolvida
Eram a mesma coisa. Eram a Vida e a Verdade.
Fonte:
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/18974/2/Fabio%20Mendia.pdf
Paginas: 381-382
Jazia o altar outrora meu
Era, em Cruz de Luz, todo o Universo
E que essa Cruz era quem fora eu.
Sobre ella a Luz Perfeita em mim erguida
Cahira numa inteira identidade
Pois esta Pedra Cúbica partida
E a minha alma em Luz Pura resolvida
Eram a mesma coisa. Eram a Vida e a Verdade.
Fonte:
https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/18974/2/Fabio%20Mendia.pdf
Paginas: 381-382


